Desde que eu comecei a me interessar por esse "lado mais zen da vida" comecei a tentar ser mais otimista e eu realmente alcancei isso e continuo seguindo em frente.
Pois bem.
O mundo zen/good vibes/gratiluz começou a me despertar certos questionamentos.
É tudo sempre tão lindo, todo mundo vibrando luz, amor e paz 24 horas por dia e eu, pobre mortal, estou bem longe dessa realidade.
Acredito que não sou só eu que me sinto assim.
Uma vez que a gente comece a meditar ou mergulha no autoconhecimento parece que as pessoas já nos associam com esses seres evoluídos que tem gratidão até quando tem dor de barriga.
E é justamente aí que os outros se acham no direito de apontar o dedo na nossa cara cheios de expectativas e dizer: "mas você medita, não pode sentir raiva", "mas você ouve tanto mantra e faz ho'oponopono e se estressa?"
Opa... pera lá!
É tudo um processo.
Quando a gente entra nesse estrada louca das expectativas dos outros o nosso ego, que quer ser aceito de qualquer jeito, vai cobrar cada vez mais e mais uma perfeição absurda e, na maioria esmagadora das vezes, inalcançável.
Resultado: frustrações e mais frustrações.
As cobranças dos outros atrapalham se nós permitirmos que elas invadam o nosso espaço, mas a nossa cobrança... ah essa bate fundo.
Começamos então a nos julgar por atitudes humanas que temos diariamente como aqueles 10s de raiva quando batemos o dedinho no pé da mesa.
E o ego vem na velocidade da luz
Se isso acontecer eu sugiro que você repita essas palavras: CALA A BOCA!
E siga com a certeza de que nada do que aprendemos é em vão.
A não ser que sejamos seres iluminados não tem como manter a vibração alta o tempo inteiro.
Nós vamos oscilar várias vezes durante o dia por uma série de fatores externos e internos.
E o que a gente faz quando oscila entre essas vibrações?
Conheço 2 caminhos básicos:
- Renegar: apelar para o escapismo, fingir que não sentiu nada e procurar outra coisa qualquer pra fazer e distrair a mente pra não entrar em contato com o que pode ser considerado nossa sombra.
- Reconhecer: sentir o que está sentindo naquele momento e entender o porquê e o quê isso quer nos ensinar pra, assim, transformar aquilo.
Ah e tem também aqueles "de repentes" como dizia a minha avó como o dedinho batido na mesa.
A gente xinga e segue a vida.
Faz parte. Isso, também, é ser humano.
Ninguém é mais evoluído que o outro.
Se alguém medita 8h por dia, se não come carne, se não fala palavrão é uma escolha de cada um.
Cada um faz o seu caminho.
O problema não está nas escolhas que nós fazemos, mas, sim, em querer que todos sigam um mesmo padrão.
Muitas pessoas que nem sabem o que é meditar ou mantras ou seja lá o que for vivem a vida com a verdade de alma e são felizes.
E, na minha humilde opinião totalmente sujeita a erros, a verdadeira felicidade nos aproxima de Deus mais do que qualquer técnica.
Nosso compromisso é com a nossa verdade e não com as cobranças do nosso ego e muito menos com as expectativas dos outros.
Postar um comentário
Me diz o que você achou desse post? :D